Cabo Amintas afirma: “Se Sergipe tivesse deputado estadual sério, já tinham instaurado uma CPI do Ipes”

por Diego Rios, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 19/06/2018 16h40, última modificação 19/06/2018 17h04
Cabo Amintas afirma: “Se Sergipe tivesse deputado estadual sério, já tinham instaurado uma CPI do Ipes”

Foto: César de Oliveira

O vereador e líder da oposição na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), Cabo Amintas (PTB), utilizou a Tribuna na manhã desta terça-feira, 19, para denunciar o descaso presente. 

O parlamentar iniciou sua fala anunciando uma representação protocolada por ele e pelo advogado Márlio Damasceno perante o Ministério Público Estadual, mais precisamente à Promotoria da Saúde, solicitando apuração sobre a qualidade dos serviços prestados pelo Ipesaúde aos seus segurados, face as diversas notícias veiculadas na imprensa acerca dos péssimos serviços prestados. 

Em seguida, Cabo Amintas falou sobre o caso de um idoso de 82 anos, usuário do Ipes, que veio a óbito depois de esperar 14 dias por uma vaga na UTI. “Uma família enterrou um idoso que estava há 14 dias esperando uma vaga na UTI. E o Ipes sem vagas? Porque as vagas existe e eu não tenho dúvidas disso! Nós temos caminhado pelos hospitais e vemos que as vagas existem. Assim como existe uma politicagem em relação à saúde pública que está matando o povo”, afirmou Amintas. 

O vereador ainda ressaltou a dor da família do idoso e reafirmou suas críticas. “O Ipes hoje nada mais é que um plano de saúde. Um plano que se paga mensalmente e não é pouco! Eu pago Ipes há 26 anos como servidor público. O que eu acho engraçado é que quando a gente entra num concurso público, já descontam logo. E achando pouco o que tiram do bolso do povo, esse governo começa a cobrar agora por dependente. Ou seja, é um plano de saúde que não atrasa nunca! Nunca!”, exclamou. 

Por fim, Cabo Amintas cobrou a ação de parlamentares sobre a situação. “Se Sergipe tivesse deputado estadual sério, já tinham instaurado uma CPI do Ipes. Sem dúvida! Se tivessem pessoas compromissadas numa investigação com o Ipes, já tinha gente na cadeia!”, concluiu.