Bittencourt convida população e vereadores para a Pré-Conferência de Igualdade Racial
O vereador Professor Bittencourt (PCdoB) destacou na Câmara Municipal de Aracaju (CMA) a quarta etapa da Pré-Conferência de Igualdade Racial, que acontece nesta sexta-feira, dia 15, às 18h30, na Ponte do Bairro Industrial. Promovido pela Secretaria Municipal da Assistência Social, através da diretoria de Direitos Humanos, o evento é uma preparação para a 3ª Conferência Municipal de Igualdade Racial e visa reunir a comunidade para tratar de temas voltados ao racismo, preconceito e todas as formas de desrespeito às diversidades.
“Esse é um assunto de grande importância que se estende a qualquer ser humano. A Pré-Conferência contará com a presença dos moradores do meu querido Bairro Industrial, lugar onde nasci e me criei, além de autoridades e representantes de organizações que militam para o combate ao preconceito. Terei a honra de ser um dos debatedores dessa temática”, afirmou Bittencourt.
De acordo com o parlamentar, o encontro é o reflexo de uma gestão democrática e participativa. Ele comenta que a discussão do tema é fundamental para qualquer cidadão, independente da raça, cor, credo religioso ou orientação sexual.
“Discutir o respeito à diversidade e à igualdade racial remete aos interesses de todos os negros e não negros, brancos e não brancos, índios e não índios, enfim, toda a população. O preconceito racial é a expressão mais cruenta e abjeta da burrice. Todo preconceito tem em sua base o desconhecimento da realidade humana. A marca prioritária do ser humano é a sua capacidade de ser diferente”, pontuou.
Bittencourt convidou todos os vereadores de Aracaju para participar da Pré-Conferência de Igualdade Racial e destacou o trabalho do coordenador Municipal de Promoção de Equidade da Assistência Social, Paulo Victor Melo.
“Agradeço ao Paulo Victor pela oportunidade de fazer parte desse debate. O preconceito é uma vertente de ampla discussão. A pessoa aprende a ser solidária e a ser comum ao próximo, enxergando no outro a extensão de si próprio. Mas a pessoa aprende a ser preconceituosa, a negar o outro, a enxergar no outro o inimigo o qual ele pensa que deve combater e abater. Temos o papel de orientar as próximas gerações para ser diferente disso, de modo a ver no outro a continuidade de nós mesmos, que existe cor, credo, posicionamento político, ideológico e econômico diferentes, e que devem ser respeitados. Precisamos ter no outro a relação pura e simples de respeito”, alertou o vereador.