Através de Projeto de Lei do vereador Juvêncio Oliveira logradouro público receberá nome de Clemilda

por Jacqueline Reis, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 06/09/2018 11h54, última modificação 06/09/2018 11h54
Através de Projeto de Lei do vereador Juvêncio Oliveira logradouro público receberá nome de Clemilda

Foto: Gilton Rosas

A cantora Clemilda vai ter seu nome em logradouro público, localizado na atual Rua F, no Residencial Vila Verde II, Bairro Aeroporto, na Zona de Expansão. O vereador e vice-presidente da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), Juvêncio Oliveira (DEM) apresentou Projeto de Lei (PL) na Casa, o qual entra para votação na próxima semana.

“A história de Clemilda está associada ao nosso forró, à nossa cultura e à tradição nordestina. Apesar de ser alagoana, a artista se consagrou como um dos maiores ícones da música sergipana, sendo que há décadas, sua música enriquece a diversidade cultural não só do nosso estado, mas de todo país”, afirma Juvêncio Oliveira.

Na ocasião, o vereador aproveitou para falar sobre a cultura do país, que tem sido pauta constante. “ Estamos vivendo dias de grandes reflexões. Dias os quais, a cultura do nosso país tem sido destaque. Por isso, é válido destacar que a valorização cultural começa em pequenos gestos, é um conjunto, um somatório, sempre!”, finaliza.

Sobre Clemilda

Clemilda Ferreira da Silva, cantora ícone da música nordestina, nasceu na cidade de São José da Lage, Estado de Alagoas, no dia 1º de setembro de 1936. Aos 20 anos de idade foi para a cidade do Rio de Janeiro onde começou a frequentar programas de rádio, o que despertou interesse dela pela música. 

No ano de 1965, a forrozeira conseguiu espaço para cantar em um programa de rádio onde conheceu seu esposo Gerson Filho. Clemilda fez shows por todo país, mas, com o sucesso do disco "Rodêro Novo" fixou moradia em Sergipe.

A cantora fez várias participações em discos do marido, mas somente em 1967 lançou carreira solo e se consolidou como ícone da música nordestina. Participou de programas da Rede Globo como o Cassino do Chacrinha e apresentou por mais de 35 anos o programa Forró no Asfalto, exibido pela TV Aperipê, em Sergipe. Em 50 anos de carreira, são 40 discos e seis CDs. O primeiro disco de ouro veio em 1987, após o sucesso "Prenda o Tadeu".

Afastou-se definitivamente do mundo artístico devido a problemas de saúde, falecendo no dia 26 de novembro de 2014, aos 78 anos, deixando dois filhos, cinco netos e quatro bisnetos.