Armando Batalha Júnior destaca Dia Nacional da Educação
Na manhã desta terça-feira, 30, o vereador Armando Batalha Júnior (Cidadania) ocupou a Tribuna durante o Grande Expediente para destacar o Dia Nacional da Educação, celebrado neste 28 de abril, e o Dia Nacional do Livro, comemorado em 23 de abril. O parlamentar também citou o Projeto de Lei de sua autoria para implantação de técnicas de justiça restaurativa nas escolas municipais de Aracaju.
“Utilizo a tribuna hoje fazendo alusão a essas duas datas, frisando a importância da educação para a sociedade. Atualmente, a educação não está sendo prioridade, pois infelizmente é um tema pouco tratado, pouco discutido, apenas citado em circunstâncias pontuais. No Brasil, cerca de 28% dos estudantes do ensino médio estão atrasados. É preciso que a educação seja mais valorizada”, defendeu o vereador, citando ainda que os orientais têm na essência da educação uma ideia fixa, pois percebem a importância para o crescimento da nação.
O parlamentar também cita frases de filósofos e autoridades sobre a educação. “Para Wilson Risolia, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, a educação é a estratégia para crescer a longo prazo. Parafraseando o filósofo Leandro Karnal, antes o estudante tinha respeito ao professor e, infelizmente, hoje o professor não recebe mais respeito dentro da sala de aula. E assim como dizia Pitágoras, educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos”, citou Armando.
Justiça restaurativa
Durante seu discurso, Armando Batalha Jr. falou sobre seu projeto de lei que dispõe sobre a implantação das técnicas de justiça restaurativa na resolução dos conflitos ocorridos no ambiente escolar da rede municipal de ensino de Aracaju. “Na manhã de hoje propomos esse projeto aqui na Câmara. É um projeto inovador, que já existe em São Paulo e Espírito Santo. Essa ideia de justiça restaurativa tem o propósito de contribuir para que as comunidades escolares que estejam vivenciando situações de violência entre seus integrantes, possam estabelecer diálogos, agindo de forma pacífica e preventiva evitando a criminalização das condutas nos conflitos de menor potencial ofensivo”, explicou.
Para o vereador, o diálogo é a principal fermenta de resolução dos conflitos, fazendo com que o indivíduo causador de algum tipo de ofensa possa repensar seus atos e reparar seus danos. “É preciso atuar não de forma punitiva, mas sim pedagógica, adotando a sensibilização com os alunos, pais e docentes. A justiça restaurativa rompe o círculo da violência nas escolas, a médio e a longo prazo”, finalizou Armando.