Ao lado de servidoras e servidores, Professora Ângela Melo defende fortalecimento do caráter público do Ipesaúde e denuncia tentativa de desmonte

por Assessoria de Imprensa da Parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 04/11/2024 17h19
Ao lado de servidoras e servidores, Professora Ângela Melo defende fortalecimento do caráter público do Ipesaúde e denuncia tentativa de desmonte

Fonte: Assessoria Parlamentar

Desde o dia em que a Assembleia Legislativa de Sergipe aprovou o Projeto de Lei 220/2023, a vereadora Professora Ângela Melo (PT) tem participado das atividades e discussões das servidoras e servidores públicos contra o desmonte do Ipesaúde.

 

“No discurso, o governo fala em reestruturação, mas na verdade esse projeto representa um verdadeiro desmonte do Ipesaúde, ao diminuir o amparo à saúde e aumentar o valor descontado do salário das servidoras e servidores”, disse a parlamentar.

 

Ângela, que é servidora aposentada da rede pública estadual, lembra que, com a aprovação do PL, mais de 116 mil sergipanas e sergipanos credenciados no Ipesaúde serão diretamente prejudicados.

 

“O Ipesaúde é uma autarquia, não um plano de saúde privado. Quem garante que uma pessoa, se adoecer, só precisará de 12 consultas por ano? Quem garante que, ao adoecer, uma pessoa limite o seu tempo de internação?”, questiona.

 

As perguntas feitas por Professora Ângela Melo expressam uma crítica a medidas que estão no PL e evidenciam a redução do amparo à saúde, a exemplo da limitação de 12 consultas médicas anuas e apenas dez atendimentos de urgência e emergência.

 

Sobre a outra face da penalização, vale ressaltar que atualmente o valor do desconto no Ipesaúde no salário dos(as) servidores(as) varia entre 0,7% e 2,5%, mas com o projeto o valor descontado será entre 2% e 4%, a depender da idade dos conveniados.

 “Isso significa que, levando em consideração a contribuição paga pelo titular, pelos seus descendentes e ascendentes, os servidores terão que pagar um aumento de 50% na contribuição do Ipesaúde. Isso é um absurdo!”, repudia.

 Em Ato Público realizado por entidades representativas de servidoras e servidores públicos, nesta quarta-feira, 14/06, Professora Ângela Melo foi enfática: “O desmonte do Ipesaúde é parte de um pacote de maldades que o governador Fábio Mitidieri tenta implementar contra as servidoras e os servidores públicos. Se tem rombo, é porque teve alguma administração que não foi feita bem. Mas o rombo não pode ser coberto penalizando os trabalhadores e trabalhadoras. Não são as famílias beneficiárias que devem pagar as dívidas do Ipesaúde, mas o Estado!”.