Ao invés de monitorar equipamentos, deveriam fornecer condições mínimas de trabalho”, declarou Emília

por Andrea Lima, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 30/10/2024 15h28
Ao invés de monitorar equipamentos, deveriam fornecer condições mínimas de trabalho”, declarou Emília

Foto: Gilton Rosas

Enquanto os profissionais da Limpeza Pública e Comercial de Sergipe (Sindelimp) estão sendo monitorados por ‘tornozeleiras eletrônicas’, fixadas nos instrumentos de trabalho, o contraditório acontece com os equipamentos de trabalho: sucateados, a exemplo de bonés, luvas e fardamentos, além de sofrer com as ausências de óculos, protetor solar e água para consumo humano, a situação constrangedora foi pauta da vereadora Emília Corrêa (Patriota) que criticou a medida implementada recentemente pela empresa BTS.

“Têm coisas que a gente só vê em Aracaju. Sinceramente, eu não acreditei quando li as matérias que foram veiculadas na imprensa sobre esse assunto. Os trabalhadores que dão duro diariamente, na chuva, no sol, muitas vezes não têm água para beber, mas agora terão tornozeleiras eletrônicas nas vassouras, alguém me explica essa lógica? Parece piada. De muito mau gosto, por sinal”, afirmou a oposicionista.

Ainda de acordo com Emília, essa atitude não condiz com o respeito e a dignidade ao trabalhador. “Absurdo e desumano. Uma categoria que presta serviços fundamentais para a nossa cidade não deveria estar passando por esse tipo de humilhação. Não poderia deixar de externar minha indignação na Tribuna desta Casa. Que possam reavaliar essa medida e priorizar, realmente, o que é importante”, pontuou.