Ângela Melo participa da Marcha em Defesa da Educação e reafirma compromisso com pautas da escola pública
A vereadora professora Ângela Melo (PT) participou, na tarde de ontem , da Marcha em defesa da Educação por valorização do magistério, revogação do novo ensino e contra a violência nas escolas.
O ato foi organizado pelo Sintese e pelo Sindipema como parte da mobilização da Greve Nacional da Educação que teve como tema Pela Revogação do Novo Ensino Médio e Pela Implementação das Diretrizes Nacionais de Carreira em Respeito à Lei do Piso.
Em frente à Câmara de Vereadores, Ângela lembrou a importância do ato para o fortalecimento da educação pública. “Hoje é um dia de luta nacional em defesa e promoção da educação pública, que nos últimos anos é atacada com cortes, contingenciamentos, privatizações e terceirização na oferta pública do ensino médio, achatamento das carreiras profissionais, redução curricular e desrespeito à lei do piso do magistério”, citou.
Ela falou também sobre a sua atuação parlamentar na defesa das pautas de luta das professoras e professores, como a emenda de sua autoria que garantiu, pela primeira vez em Aracaju, a previsão de recursos para o pagamento da correção anual do valor do Piso Salarial Profissional do Magistério municipal assegurada na Lei Orçamentária Anual da categoria.
Ângela, que também é professora aposentada, enfatizou ainda que o magistério público enfrenta uma política de desvalorização por parte da Prefeitura e do Governo do Estado e que o legislativo tem o dever de garantir uma política de valorização da categoria, com um piso salarial e uma carreira digna. “O piso é para todas e todos e faz parte de uma luta pela valorização da carreira e da escola pública. Que esta Casa Legislativa tenha compromisso com a classe trabalhadora e com a luta por uma educação pública de qualidade”, ressaltou.“Da mesma forma é preciso revogar o novo ensino médio já. Precisamos de uma educação pública, integral, com todos os componentes curriculares para garantir uma educação libertadora e humanista e enfrentar o modelo empresarial que provoca desigualdades e o esvaziamento da escola pública”, criticou.
Sobre a violência nas escolas, Ângela lembrou que os ataques contra as unidades de ensino precisam ser enfrentados pelo poder público com ações de conscientização de desarmamento da população civil, a criação de uma rede de inteligência para monitoramento de grupos extremistas neonazistas e neofascistas na internet e a responsabilização criminal. “Devemos adotar medidas que enfrentem as causas da violência e não criminalizar o ambiente escolar, que não pode ser tratado como lugar de ameaça social”, criticou.