Ângela Melo lembra os três anos da morte do menino Miguel
“A morte de uma criança é sempre algo trágico, mas é ainda mais trágica quando essa morte é fruto da negligência de uma patroa, que foi incapaz de cuidar do menino por uns minutos, o colocou no elevador e apertou o botão da cobertura”, relembrou.
Durante a sua fala, Ângela fez a leitura do trecho de uma entrevista da mãe de Miguel, Mirtes Santana, narrando as suas memórias afetivas na convivência com a criança.
“Meu neguinho estaria com 8 anos. Sinto falta dos abraços e dos beijos, principalmente pela noite quando passávamos mais tempo juntos. Isso é bem difícil para mim. Para amenizar um pouco. Eu tento ocupar minha mente, mas é difícil, porque tudo me lembra ele. Miguel não era só o meu filho, era o meu amigo, o meu parceiro”, leu emocionada.