Ângela Melo lembra os cinco anos dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes e cobra justiça

por Katia Azevedo, da Assessoria de Imprensa da Parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 04/11/2024 15h21
Ângela Melo lembra os cinco anos dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes e cobra justiça

Foto: Ana Caru

“Quem mandou matar Marielle? E por qual motivo?”.  Foi assim que a  vereadora professora  Ângela Melo (PT) lembrou na sessão legislativa desta manhã na Câmara Municipal de Aracaju  e cobrou repostas para os assassinatos brutais da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes, há exatos cinco anos.

  A parlamentar iniciou a sua fala recordando  a noite dos assassinatos de Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes, emboscados e executados no centro do Rio de Janeiro.

 “Há exatos cinco anos depois, ainda não se sabe quem encomendou o assassinato de Marielle nem a motivação” criticou.

 Ângela destacou  as falhas que atrapalharam a investigação, as interferências políticas no caso, impedimento de participação da polícia federal desde o início do episódio, delatores que tentaram desviar a atenção dos policiais. 

 “Exatos cinco anos depois, todas essas questões não deixam dúvidas sobre o caráter político desse assassinato.  É a pergunta que fazemos há cinco anos, que fazemos hoje e que seguiremos fazendo até que o estado brasileiro chegue às respostas” enfatizou.

 Ainda durante a sessão, a parlamentar destacou o compromisso e ações do governo Lula voltadas às mulheres, “Foi justamente para não esquecermos este caso, que o governo Lula  anunciou que todo 14 de março será o Dia Nacional Marielle Franco, como forma de conscientizarmos contra a violência política de gênero e raça”, comemorou.

 O anúncio para estabelecer o Dia Nacional Marielle Franco aconteceu no dia 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres. 

Ângela destacou ainda outros anúncios feitos pelo presidente Lula e pela ministra Cida Gonçalves  que demonstram a disposição do governo na superação do machismo estrutural.