Ângela Melo comemora sanção de leis de proteção à mulher e suspensão de cronograma do novo ensino médio

por Katia Azevedo, da Assessoria de Comunicação da Parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 04/11/2024 15h21
Ângela Melo comemora sanção de leis de  proteção à mulher e suspensão de cronograma do novo ensino médio

Foto: Gilton Rosas

Durante sessão legislativa nesta manhã na Câmara Municipal de Aracaju, a vereadora professora Ângela Melo (PT) comemorou a sanção do Presidente Lula para a implementação de leis de  políticas públicas de proteção às mulheres e a decisão do Governo Federal em suspender o cronograma do novo ensino médio.  

A  vereadora manifestou  a alegria com a publicação em Diário Oficial da União de duas leis voltadas às políticas para mulheres. “Aa primeira prevê o funcionamento 24 horas das delegacias da mulher, inclusive em feriados e finais de semana e a outra lei institui o programa de combate ao assédio sexual em órgãos públicos”, enfatizou A parlamentar destacou que as duas decisões são importantes  para o enfrentamento às violências contra a população feminina.  

“Vocês devem lembrar das denúncias de funcionárias do Banco do Brasi, que foram vítimas de assédio sexual por parte de ex-dirigentes do banco. E não custa lembrar que, segundo uma pesquisa do linkedin, metade das mulheres brasileras já sofreu assédio sexual no local de trabalho. Por isso devemos saudar a sanção, pelo presidente Lula, dessas duas importantes leis”, exemplificou.  

Ângela  também considerou animadora a notícia de que o Governo Lula vai suspender a implementação do novo ensino médio. Ao tratar sobre o assunto, a parlamentar compartilhou a leitura de  uma declaração da Bruna Belaz, presidenta da União Nacional dos Estudantes, que afirmou que “o novo ensino médio não prepara o estudante para entrar no ensino superior. Os estudantes têm dificuldades para acessar o itinerário completo. Às vezes temos que mudar de escola, mudar de bairro, para conseguirmos estudar aquilo que precisamos. Os professores e professoras também têm um trabalho cada vez mais precarizado”.  

Por fim, Ângela concluiu a sua fala reafirmando a crítica ao modelo de educação do novo ensino médio, utilizando oquestionamento do professor Daniel Cara sobre o assunto: “Nós devemos mesmo concordar com um modelo educacional em que há sorteio ou a imposição de itinerários formativos para nossos adolescentes de 15 e 16 anos, obrigando-os a seguir um caminho que eles não querem para as suas vidas?”, citou. “A resposta é não, porque educação não se faz por sorteio nem por imposição. Por isso, é necdessário que seja revogado o nefasto novo ensino médio”, afirmou a vereadora.