Ângela Melo alerta órgãos de saúde sobre aumento de Síndrome Gripal em crianças

por Kátia Azevedo - Assessoria de Imprensa da Parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 04/11/2024 17h19
Ângela Melo alerta órgãos de saúde sobre aumento de Síndrome Gripal  em crianças

Foto: Gilton Rosas

Durante a Sessão Legislativa desta manhã de terça-feira,25, na Câmara Municipal de Aracaju, a vereadora professora Ângela Melo (PT) alertou sobre o aumento da Síndrome Gripal em crianças em Aracaju e a importância de órgãos de saúde estarem atentos a esta demanda.

A parlamentar lembrou que a Síndrome Gripal está assolando a cidade, principalmente as crianças, fato que exige tanto do Governo Estado quanto da Prefeitura de Aracaju , por meio das secretarias de saúde, ações que garantam um fluxo de atendimento pediátrico e assegurem o acesso à assistência para este público.

Com base em informações divulgadas esta semana pela Sociedade Médica de Sergipe, a vereadora salientou que o momento requer cuidado e atenção. “O que vivemos na pediatria em Sergipe, nesses meses de março e abril, é o que vivemos com os adultos durante a Covid-19”, declarou.

De acordo com a Sociedade Médica de Sergipe, a rede hospitalar que atende a infância na capital sergipana, a exemplo do Hospital da Criança, fechou para novos pacientes durante o final de semana, além de outras unidades de saúde que estavam fechadas.

Dados do Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde confirmam que a situação é de alerta. De acordo os números apresentados pelo orgão, entre 1º de janeiro e 21 de abril deste ano foram notificados 576 casos de síndrome respiratória aguda grave em todo o estado, sendo 334 crianças de até dez anos e dessas, 116 menores de um ano.

"É uma situação que exige ação rápida, coordenada e eficaz do Governo do Estado e da Prefeitura de Aracaju. Caso contrário, teremos um cenário ainda mais lamentável”, alerta.

A vereadora também alertou a população sobre a importância de aderir à campanha de vacinação, contribuindo para o avanço da cobertura vacinal como uma das medidas de prevenção que evita a superlotação nas unidades de saúde.