Anderson sugere ao PROCON determinar desconto de 50% para mensalidade das instituições de ensino

por Neto Menezes, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 16/04/2020 14h41, última modificação 16/04/2020 14h41
Anderson sugere ao PROCON determinar desconto de 50% para mensalidade das instituições de ensino

Foto: Banco de Imagens AUT

A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) vem afetando de várias formas, a vida de todos os cidadãos brasileiros. Especialmente, estudantes da rede particular de ensino, os quais tiveram o seu ano letivo comprometido e de uma hora para outra, precisaram se adaptar a uma nova modalidade de educação fora da escola - mediante ao isolamento social proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como protocolo em contenção à disseminação do vírus.

A regra também se aplica aos universitários de cursos presenciais, que agora passam a estudar na oferta de ensino a distância. Porém, nas duas situações, as instituições de ensino mantêm a cobrança da mensalidade com valores integrais ou com um desconto irrisório - que não justifica o valor demandado visto uma série de fatores, que acabam trazendo ainda mais lucro às escolas e faculdades em período de pandemia.

Para o vereador Anderson de Tuca (PTB), a atitude destas Instituições privadas configura-se como um abuso e o PROCON deve tomar providências quanto ao desconto na cobrança destas mensalidades. Anderson acredita que a redução deve ser de pelo menos 50%, visto a difícil adaptação da maioria dos alunos às novas modalidades de ensino, bem como, o corte drástico de gastos das Instituições com um menor consumo de energia, água e demais serviços prestados aos alunos, caso as aulas continuassem sendo oferecidas de forma presencial.

“Nem todo aluno tem condições de acesso à tecnologia e equipamentos para aulas online. O aprendizado é prejudicado e a cobrança, nas mensalidades das instituições, continua a mesma. Isso é injusto com o bolso de quem custeia. O Procon deve agir obrigando as instituições à acrescentar um desconto de pelo menos metade da mensalidade, visto que os estudantes não estão utilizando de outros bens e serviços que as instituições fornecem presencialmente”, diz o parlamentar.