Anderson se reúne com presidente da Emsurb e representantes do comércio para discutir retomada

Na manhã da terça-feira, 7, o vereador Anderson de Tuca (PDT) compareceu à sede da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) para participar de uma reunião em conjunto com o presidente do órgão, Luiz Roberto e representantes do setor de comércio dos Mercados Municipais Antônio Franco e Thales Ferraz.

A intenção da reunião foi levar demandas referentes a reabertura de lojas e serviços dos dois mercados aracajuanos, os quais, ainda não estão autorizados a dar continuidade com suas atividades, perante decisão firmada no último decreto governamental estabelecido no Estado, dado em prol da contenção da disseminação do novo coronavírus (Covid-19).

Os representantes do grupo de comerciantes dos mercados, Eduardo Correia Santos e Jomar Abud Lima pautaram que “a economia dos mercados não gira só em torno da movimentação turística da cidade. Muitos aracajuanos também frequentam as lanchonetes, salões de beleza, armarinhos, lojas de artesanato e produtos naturais, barbearias e eletroeletrônicas à procura de serviços, o que gera renda e movimenta o setor.

Outro abordagem ao presidente do órgão foi dada em relação a situação econômica destes comerciantes. Segundo João Abud Lima, alguns estão até passando fome em decorrência da parada de suas atividades. “Centenas de famílias dependem da renda dos mercados para poderem sobreviver. Muitos já estão passando fome, por não dispor de outra fonte renda além do comércio. Além disso, o comércio está praticamente todo aberto. Porque não podemos voltar com nossas atividades?”, questionou o representante.

O presidente da Emurb, Luiz Roberto, enfatizou aos presentes que todas as decisões tomadas pelo órgão são baseadas nas reuniões do Comitê de Retomada Econômica (COGERE) e o Comitê Gestor de Emergência (CGE) do estado. Além disso, todos os assuntos pautados pelos representantes sobre a reabertura das lojas já foram abordados em reuniões anteriores e só dependem agora, exclusivamente, da contenção dos casos de Covid-19 no município.

“Todos estes assuntos já foram pautados em reuniões anteriores dos comitês e dependem da contenção dos casos de Covid-19 no município. A retomada destes serviços precisa ser dada no mesmo ritmo do que já está sendo liberado, para que não haja atropelos com as decisões baseadas no decreto. Os serviços que são oferecidos pela praça dos Mercados Centrais de Aracaju, para além da oferta básica alimentícia, pertencem à bandeira amarela, onde o restante do comércio e atividades são priorizados. Os rumos da bandeira amarela serão definidos até a próxima quarta-feira, 8, quando teremos um parecer do que poderá ou não abrir”, salientou Luiz Roberto.