Anderson de Tuca pede aos empresários que preservem a vida dos trabalhadores
Em meio à pandemia de coronavírus (COVID-19) que o mundo sofre e as medidas árduas de prevenção e controle do vírus - realizadas em diversas nações, o vereador Anderson de Tuca (PRTB) questiona sobre a situação de milhares de trabalhadores em Sergipe que, mesmo diante da onda de contenção desta enfermidade, continuam exercendo suas atividades, contrariando as instruções dadas pelos órgãos de saúde.
A maioria das empresas permanecem mantendo seus funcionários em expediente normal, descumprindo as orientações passadas pelo Governo, sendo a principal delas, o cumprimento da quarentena e o isolamento social, como elucida o vereador Anderson de Tuca:
“Como um trabalhador que depende do salário fornecido pelo seu empregador pode se prevenir do coronavírus se continua exposto aos riscos? Onde está a responsabilidade social dos empresários em olhar para seus funcionários e preservar a saúde deles? O momento é de mobilização de toda sociedade e exige a flexibilização dos horários de trabalho”, salienta o parlamentar.
J.L.S, de 29 anos, é operadora de caixa em uma grande rede de supermercados do Estado. A funcionária relata que é asmática e que faz parte do grupo de risco. Para ela, esta condição é preocupante. “Não tenho escolha. A empresa continua com o expediente normal e eu preciso cumprir com a carga horária. Eu sei que corro risco, mas não quero ser demitida. Tento me prevenir ao máximo, seguindo as orientações que vejo na televisão, pois além da asma também tenho pressão alta”, salienta a operadora, que não quis se identificar.
Diante desse cenário, o vereador ainda destaca que o governo deve se aliar aos trabalhadores, estabelecendo penas rigorosas para quem descumprir as orientações passadas em relação ao plano de contingência do COVID-19 aqui em Sergipe. “Se não houver uma fiscalização e uma punição severa para quem descumpri-las, nada adianta de estabelecer regras para isolamento social voltadas à população, visto que, a grande maioria precisa transitar para cumprir jornada de trabalho - principalmente em lojas, shoppings e centros urbanos ", alerta Anderson de Tuca.