Anderson de Tuca destaca “Junho Verde”, mês de conscientização sobre escoliose na adolescência

por Neto Menezes, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 22/06/2020 11h25, última modificação 22/06/2020 11h25

De acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA) atinge 2 a 4% da população mundial, configurando-se como um desvio tridimensional da coluna que abrange, especificamente, adolescentes. Para voltar a atenção da sociedade ao problema, estabeleceu-se para o mês de junho, o período de conscientização sobre a doença.

Segundo estudos pioneiros brasileiros, a incidência da doença no Brasil é de 1,5%, o que implica em mais de 6 milhões de pessoas que são afetadas por esta condição – que acomete, majoritariamente, adolescentes do sexo feminino. A EIA não tem cura e possui sintomas de rápida progressão, que aparecem na faixa de idade dos doze aos dezesseis anos para meninos e dos dez aos quartorze anos para meninas. Os casos podem ser até de teor cirúrgico, dependendo da gravidade das curvaturas que atingem a coluna.

Desta forma, o diagnóstico e o tratamento da doença precisam ser feitos de forma rápida e eficaz, para que não comprometa a vida e o cotidiano do adolescente afetado. O alerta fica para os pais que, ao observar qualquer sintoma diferente em seus filhos, devem procurar por auxílio médico para detectar um possível quadro de escoliose idiopática.

O vereador Anderson de Tuca (PDT) endossa que é válida qualquer prática que estimule à conscientização sobre doenças que possam atingir o indivíduo. Enquanto parlamentar, Anderson abraça a causa e ressalta a importância que o “Junho Verde” traz para chamar a atenção para uma doença que pouco é comentada e que, quando descoberta, pode ser tarde para estabelecer tratativas menos evasivas.

“Campanhas como o “Junho Verde” que trata sobre a escoliose idiopática é de grande utilidade pública. Muitos pais nunca imaginam que seus filhos podem ter este tipo de doença, então, acredito que seja fundamental fornecer acompanhamento médico das crianças e adolescentes. Assim como o “Junho Vermelho”, ao qual promovo campanhas de doação de sangue todos os anos, atribuo importância também a esta causa, para que mais pessoas saibam e a partir disso, prestem mais atenção em seus filhos. O diagnóstico no começo do quadro com certeza fornece um tratamento menos dificultoso para o jovem”, diz Anderson.