Anderson de Tuca cobra da SMS agilidade no atendimento à população aracajuana

por Juliana Paixão, assessoria de imprensa do parlamentar — publicado 03/05/2019 14h18, última modificação 03/05/2019 14h18
Anderson de Tuca cobra da SMS agilidade no atendimento à população aracajuana

Foto: Gilton Rosas

O vereador Anderson de Tuca (PRTB) se reuniu na tarde desta quinta-feira, 02, com a Secretária Municipal da Saúde, Waneska de Souza Barboza, para discutir a situação da saúde na capital sergipana. O parlamentar destacou a situação de alguns postos de saúde da cidade, e aproveitou a ocasião para proporcionar uma reunião entre a Secretaria de Saúde e o Grupo de Apoio a Mulheres com Endometriose.

O vereador, como representante da população, levou à representante da Saúde de Aracaju algumas cobranças. “Falamos sobre a Unidade de Saúde da Família Edezio Vieira de Melo, localizada no Siqueira Campos, falamos também do Celso Daniel, que é o posto de saúde do Padre Pedro e, da saúde de uma forma geral. Destacamos algumas carências, que a secretária disse que está revendo, como a questão de pronto atendimento, do quantitativo de médicos e também sobre a especialidade de ginecologia, que está faltando em quase todos os postos de saúde. Ela me informou que terá um local que será o centro de referência da área, no Cemar. Isso é bom para que as pessoas saibam”, comentou.

Anderson de Tuca destaca que esse tipo de reunião é uma forma de levar as reclamações da população aos órgãos competentes em busca de solução. “A reunião com a secretária foi proveitosa. Acho que nosso objetivo é ser a voz da população, e ela trazer a solução”, conta.

A secretária Waneska de Souza Barbosa compartilha da ideia do parlamentar sobre a importância de encontros como esse. “Nós conversamos sobre algumas unidades de saúde, o que tem sido feito, as ações da secretaria. Ele realizou algumas cobranças como legítimo representante dos usuários, que a gente tenha realmente unidades de saúde funcionantes e melhore os processos de trabalho, para que os usuários não sejam atingidos com falta de medicamentos, dificuldade no acesso a exames, falta de vacinas e curativos”, destaca.

Endometriose

O vereador aproveitou a visita à Secretária para solicitar uma ajuda para as mulheres do Grupo de Apoio a Mulheres com Endometriose, que foram representadas por Thiziane Bomfim, Gilvania Dantas e Anne Oliveira. Elas explicaram a situação das mulheres que sofrem com a doença em Aracaju.

A endometriose é um distúrbio crônico, em que o tecido, que normalmente reveste o útero, cresce fora do órgão, o que pode causar fortes dores, alterações no período menstrual e no funcionamento dos órgãos adjacentes, além de infertilidade.

Uma das representantes do grupo, Anne Oliveira, conta como é sofrer com a doença - que não tem cura. “Nos sentimos muito desamparadas, até chegar ao diagnóstico é difícil. Precisamos pular de médico em médico, há poucos especialistas da doença em Aracaju, por isso não há uma linha específica de exames para descobrir. Muitos exames que podem diagnosticar o distúrbio não estão disponíveis na rede de saúde pública”, destaca.

A secretária Waneska prometeu incluir a endometriose nas campanhas da SMS de Saúde da Mulher. “O pessoal veio para solicitar uma ajuda, no sentido de termos um olhar mais específico e carinhoso sobre a questão da endometriose, e nós acolhemos com muita satisfação. Nos sensibilizamos e vamos fazer um planejamento do ponto de vista da competência do município, que é mais de prevenção e conscientização, para que a gente possa incluir ações de prevenção nas unidades de saúde e, quem sabe, identificar um número maior de mulheres e jovens que tenham a doença. Muitas vezes ela passa despercebida e a pessoa vai a vários profissionais sem ter um diagnóstico rápido”, conta.

Outra representante do Grupo, Gilvania Dantas conta que a divulgação é essencial. “A reunião foi muito produtiva, já que não temos informações nos postos de saúde, campanhas como a do câncer de mama e outras doenças, por exemplo. O maior problema hoje é o diagnóstico tardio e a falta de informação. Em 2007, quando dei início ao meu tratamento, passei por uma cirurgia parcial, e somente em 2016 que fiz uma ressonância. Há uma demora excessiva, e nesse período passei por diversos médicos”, relembra.