Anderson de Tuca alerta autoridades para descontrole de Covid-19 em Sergipe

por Neto Menezes, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 26/06/2020 11h39, última modificação 26/06/2020 11h39
Anderson de Tuca alerta autoridades para descontrole de Covid-19 em Sergipe

Foto: Ascom CMA

Segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), na quinta-feira, 25, foram registrados 728 novos casos de pacientes com testagem positiva para o novo coronavírus (Covid-19) em Sergipe, além de 30 mortes ocasionadas pela enfermidade.

O Estado já conta com cerca de 21.081 pessoas testadas para a doença com resultado reagente. O descumprimento das medidas de isolamento social colocadas pelos decretos municipais e estaduais contrariam as autoridades, que por sua vez, tentam controlar o contágio do vírus através das restrições e recomendações impostas ao longo desta pandemia.

Ainda, de acordo com informações do Mapa brasileiro da Covid-19 do InLoco, Segipe ocupa o décimo lugar na estatística dos estados brasileiros que possuem os menores índices de aderência ao confinamento, com a porcentagem de 37,96% - contrariando a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), que sugere 70% de aderência para uma maior efetividade das tratativas relacionadas ao combate do coronavírus.

Diante do aumento desenfreado dos casos, paralelo à retomada da economia esperada com o afrouxamento das medidas restritivas estabelecidas por decreto, a expectativa do vereador Anderson de Tuca é desanimadora. Segundo o parlamentar, a doença pode alcançar, de forma breve, um nível de descontrole - principalmente com a volta da circulação de pessoas nas ruas, desencadeada pela abertura do comércio.

Sergipe continua avançando no número de infectados e parece ter uma população resistente às medidas restritivas em prol de seu próprio bem. É uma situação bem desanimadora, pois, em breve podemos ter um aumento tão grande de casos a ponto dos indicativos perderem o controle. Acredito que o Governo deve estudar uma tratativa mais eficaz, agora, relacionada à abertura dos estabelecimentos comerciais, que deveriam ter uma maior fiscalização pelos órgãos competentes para evitar aglomerações, prestando um atendimento paulatino e de acordo com as recomendações sanitárias da OMS”, afirma Anderson.