Anderson de Tuca alerta autoridades para aumento dos casos de leptospirose em Sergipe
Dados do departamento de meteorologia da Superintendência Especial dos Recursos Hídricos e Meio Ambiente (SERHMA) apontam um aumento significativo das chuvas em todos os territórios sergipanos, durante pelo menos, os próximos quinze dias. Com o final do mês de maio e a chegada de junho, com a baixa das temperaturas e o aumento das frentes frias, o volume de chuva pode se estabelecer para além do previsto.
O vereador Anderson de Tuca (PDT) adverte à gestão municipal e estadual para a proliferação de doenças ocasionadas pela contaminação da água por esgotos - devido ao alto volume de chuvas e enchentes, principalmente em perímetro urbano. Uma dessas doenças que o parlamentar ressalta é a leptospirose, transmitida pela urina de ratos e que, quando contraída pelo indivíduo, pode leva-lo rapidamente à morte.
“O prefeito de Aracaju e o governador do Estado devem estar atentos para firmar uma frente de ação no combate das doenças transmitidas para a população durante o período de chuvas. Os indivíduos sofrem muitos transtornos com o alagamento de ruas e avenidas. Esta água, que pode estar contaminada por esgotos não tradados, pode carregar também a Leptospirose, uma doença muito grave e que mata rápido se não houver um diagnóstico precoce. O período junino é propício ao contágio devido à incidência das chuvas, portanto, merece uma maior atenção das autoridades no combate dessa doença”, ressalta o parlamentar.
Segundo informações do Ministério da Saúde, a leptospirose é uma doença infecciosa oriunda do contato do indivíduo com a água contaminada pela bactéria Leptospira, transmitida geralmente pela urina de ratos. Através de lesões presentes na pele ou pelas mucosas, a bactéria adentra ao organismo e entre 7 a 14 dias, após exposição ao risco, proporciona manifestação clínica ao corpo.
A leptospirose está principalmente atrelada às condições precárias de infraestrutura sanitária e à infestação de roedores infectados, com o agravante das enchentes e alagamentos que podem até proporcionar surtos da doença, quando não há um controle epidemiológico e um trabalho de prevenção por parte das autoridades locais. O risco de letalidade é de 40% nos casos mais graves, quando o indivíduo evolui rapidamente para os quadros mais críticos desta enfermidade.