Américo de Deus volta a denunciar a forma como cultura sergipana é tratada pela PMA

por Abrahão Crispim — publicado 26/09/2018 11h55, última modificação 26/09/2018 12h02
Américo de Deus volta a denunciar a forma como cultura sergipana é tratada pela PMA

Foto: Gilton Rosas

O vereador Américo de Deus (Rede) fez uso da Tribuna no Grande Expediente, na manhã desta quarta-feira, 26, para voltar a denunciar a forma como a cultura sergipana e os artistas sergipanos são tratados. Américo informou que os músicos sergipanos que tocaram no Forró Caju ainda não receberam os cachês. “O que ficou com a cultura sergipana, aos músicos da terra, foi muito pouco. Foi um ‘São João’ bom para os artistas de outros estados que vieram ganhar esse dinheiro aqui, e que inclusive já receberam. Já os daqui ninguém recebeu nada até agora”.

“A realização do 2ª “Forró do Calote”, será realizado na próxima sexta-feira, 28, pelos forrozeiros e quadrilheiros que fizeram parte dos festejos juninos deste ano e cobram da Prefeitura de Aracaju o pagamento. A manifestação acontecerá às 17h, na rua São João”.

Outro assunto abordado pelo parlamentar foi para reclamar do prefeito Edvaldo Nogueira em não receber categoria médica para resolver questões pendentes. Segundo o discurso do vereador, tanto o Sindicato dos Médicos, quanto o Sindicato dos Táxis de Aracaju aguardam uma reunião com o prefeito. “O prefeito deve receber as categorias para dizer se pode ou não resolver e não se esquivar”, opinou.

Encerrando o seu pronunciamento, o parlamentar ressaltou que a principal causa dos problemas de mobilidade urbana no país relaciona-se ao aumento do uso de transportes individuais em detrimento da utilização de transportes coletivos, embora esses últimos também encontrem dificuldades com a superlotação.

"Precisamos discutir e buscar alternativas para melhorar as condições de mobilidade em nossa cidade, principalmente no que diz respeito ao nosso transporte coletivo, pois um dos grandes problemas é o grande gasto de tempo para se deslocar ao trabalho, quantidade insuficiente de veículos a disposição dos usuários, condições de manutenção e higiene dos ônibus e dos pontos de ônibus, valor da tarifa, segurança, entre outras coisas. A questão de mobilidade urbana é um desafio enfrentado pela maioria das grandes cidades no Brasil, e infelizmente não é diferente em Aracaju, pois ainda esbarramos na ‘cultura’ do privilégio aos transportes individuais, precisamos lutar pelo incentivo ao uso, manutenção, sinalização, adequação e instalação de ciclovias e calçadas, adequadas e acessíveis”, declarou.