Américo de Deus pede a inclusão de aulas de educação financeira nas escolas de Aracaju

por Abrahão Crispim — publicado 04/10/2018 12h18, última modificação 04/10/2018 12h18
Américo de Deus pede a inclusão de aulas de educação financeira nas escolas de Aracaju

Foto: Gilton Rosas

Na 78ª Sessão Ordinária desta quinta-feira, 4, o vereador Américo de Deus (Rede) fez uso da Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) para pedir a inclusão de aulas de educação financeira nas escolas de Aracaju. De acordo com o vereador, “educação financeira na sala de aula é investir na vida fora da escola”.

Segundo Américo de Deus, essa abordagem nas escolas possibilita que o país tenha uma geração mais educada financeiramente nos próximos anos. “Temos a grande chance de fazer com que as próximas gerações tenham resultados no quesito de como lidar com o dinheiro de forma consciente para realizar desejos e sonhos”, sugeriu.

O vereador também alertou mulheres sobre a importância da prevenção do câncer de mama na campanha Outubro Rosa. Para Américo, é necessário que o Poder Público promova campanhas de conscientização sobre a necessidade da mamografia, pois se descoberta precocemente, a doença tem uma chance de cura de 95%. O vereador ainda chamou atenção da população para as mobilizações deste mês de outubro. “Não é só a mulher com idade mais avançada que tem a doença, portanto há uma demanda para a prevenção”, explicou.

Outro assunto abordado pelo parlamentar foi para reclamar do prefeito Edvaldo Nogueira em não receber categoria médica para resolver questões pendentes. Segundo o discurso do vereador, tanto o Sindicato dos Médicos e dos Enfermeiros, quanto o Sindicato dos Táxis de Aracaju aguardam uma reunião com o prefeito. “O prefeito deve receber as categorias para dizer se pode ou não resolver e não se esquivar”, opinou.

Ainda em seu pronunciamento, o parlamentar informou que o Brasil desperdiça 41 milhões de toneladas de alimentos por ano. Segundo ele, a estimativa é de que cerca de 30% dos alimentos são descartados no Brasil, e isso está envolvido com várias questões, inclusive com a de infraestrutura nas estradas, por exemplo, que agrava a logística de distribuição, gerando ainda mais desperdício. “Se não existisse desperdício, poderia se otimizar a produção de tal sorte, que teria uma economia sobre os produtos que provavelmente não seriam descartados”, acrescentou.

O vereador também criticou os altos preços dos combustíveis. “É um absurdo que já tenha posto passando de cinco reais o litro da gasolina. Não se justifica o aumento do preço do álcool, toda vez que a gasolina aumenta, o álcool também. A produção de gasolina é uma e a de álcool é outra”, lamentou.

Encerrando o seu pronunciamento, Américo voltou a denunciar a forma como a cultura sergipana e os artistas sergipanos são tratados. "Os músicos sergipanos que tocaram no Forró Caju ainda não receberam os cachês". Américo informou que os músicos sergipanos que tocaram no Forró Caju ainda não receberam os cachês. “O que ficou com a cultura sergipana, aos músicos da terra, foi muito pouco. Foi um ‘São João’ bom para os artistas de outros estados que vieram ganhar esse dinheiro aqui, e que inclusive já receberam. Já os daqui ninguém recebeu nada até agora”.