Américo de Deus participa da Conferência “Expansão urbana do bairro Jabutiana e suas consequências”

por Sheyla Morales, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 20/09/2019 09h09, última modificação 20/09/2019 09h09
Américo de Deus participa da Conferência “Expansão urbana do bairro Jabutiana e suas consequências”

Foto: Assessoria do parlamentar

Na noite da última quinta-feira, 19, na Associação dos Moradores do Sol Nascente e JK, o vereador Américo de Deus (Rede) participou da Conferência “Expansão urbana do bairro Jabutiana e suas consequências”, onde teve a oportunidade de ouvir a palestra da professora Sarah França, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Sergipe (UFS). O evento é uma iniciativa do Movimento Ambientalista Jabotiana Viva com parceria da Associação de Moradores do Sol Nascente e JK.

Em sua exposição, a professora Sarah França, pontuou algumas questões como Apropriação pelo mercado imobiliário – condomínios fechados – bairro segregado; adequação da realidade ambiental e limites da ocupação urbana; consórcio entre municípios da RM Aracaju: resolução dos conflitos ambientais; necessidade de revisão dos Planos Diretores (Aju e SC) e outros instrumentos de planejamento; força da população na luta pelo direito à cidade: reivindicações e pensar, juntos, uma cidade mais igualitária, equilibrada e democrática.

“A Conferência foi produtiva porque obtivemos informações relevantes sobre a expansão do bairro Jabutiana e vimos questões conflituosas que envolvem a produção habitacional e questões ambientais, tendo em vista a presença de mangues e rios. Ainda foram expostas notícias que mostram a necessidade de se pensar na precariedade do sistema viário e acessibilidade, bem como a precarização da moradia”, pontuou Américo de Deus.

A professora Sarah França é autora do livro “Vetores de Expansão Urbana: Estado e mercado na produção da habitação em Aracaju-se”. “É importante refletir sobre o tipo de expansão produzida para atender interesses da sociedade capitalista, que contrariam necessidades da maioria da população. Cidades como Aracaju refletem injustiças sociais, diferenças econômicas e conflitos de classe em detrimento da conquista por maior renda fundiária e lucro imobiliário, o foco dos agentes produtores do espaço urbanos”, colocou a estudiosa, Sarah França.