Américo de Deus cobra melhorias para o canal do Santa Maria

por Fernanda Sales — publicado 24/05/2018 11h25, última modificação 24/05/2018 12h31
Américo de Deus cobra melhorias para o canal do Santa Maria

Foto: César de Oliveira

O vereador Américo de Deus (Rede) utilizou a Tribuna no Pequeno Expediente da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) desta quinta-feira, 24, para solicitar melhorias no canal localizado no bairro Santa Maria. De acordo com o parlamentar a situação do canal é lamentável e tende a piorar nos períodos de chuva.

Durante seu discurso, o vereador exibiu imagens do canal. “Toda vez que chove o canal transborda e alaga todas as casas próximas ao canal. O bueiro está entupido e a população que mora próximo a Av. Alexandre Alcino sofre com os alagamentos. Cobro da Emurb e da Emsurb o trabalho de limpeza e recuperação do canal. Se não fizer o que precisa antes da chuvas, a situação só vai piorar. O canal está rodeado de matagal, precisando retirar os matos também”, explicou.

Grupo Penerô Xerém

Américo de Deus ainda destacou seu Projeto de Lei que visa tornar Patrimônio Cultural e Imaterial do município de Aracaju o grupo cultural Penerô Xerém. “Há 25 anos um grupo de mulheres resolveu unir forças para fazer um resgate. Elas tinham histórias semelhantes, de uma infância simples no interior de Sergipe, onde fazia parte da rotina pisar o milho e peneirá-lo ‘Pro angú, pra canjiquinha, pro xerém, pro mugunzá’, como já cantava o saudoso Luiz Gonzaga. E foi a música do rei do baião que serviu de inspiração para o nome do grupo que elas criaram em 1º de junho de 1989: O Penerô Xerém”, afirmou o vereador.

Ainda segundo o parlamentar, as meninas do Penerô Xerém, grupo que teve origem com a Dona Josefa, no bairro Castelo Branco, em Aracaju, além de trazer as danças típicas do período junino, também faz o resgate do mais autêntico artesanato do interior sergipano, com a tradição da costura de bonecas de pano e confecção de peneiras estilizadas. “Atualmente o grupo é formado por 37 mulheres e três homens, com idades entre 48 e 86 anos. Eles se entregaram a dança não apenas para reviver as origens na roça, mas como uma forma de viver com mais entusiasmo e saúde. Então peço o apoio dos vereadores para transformar esse grupo num patrimônio cultural do povo de Aracaju”, finalizou.