"A estrutura da Niceu Dantas não pode ser considerada um Unidade Básica de Saúde", afirma Seu Marcos

por Marta Costa, Assessora de Imprensa do parlamentar — publicado 21/11/2018 15h07, última modificação 21/11/2018 15h07
"A estrutura da Niceu Dantas não pode ser considerada um Unidade Básica de Saúde", afirma Seu Marcos

Foto: Assessoria do parlamentar

O vereador Seu Marcos ( PHS) alertou, na manhã  desta quarta-feira, 21, os vereadores de Aracaju sobre as condições da Unidade Básica de Saúde da Família (USF) Niceu Dantas, situada no Mosqueiro. Segundo o parlamentar, o prédio, que foi adaptado para realizar atendimento médico, não suporta a demanda da comunidade, que reivindica melhorias urgentes.

Através de registros fotográficos, Seu Marcos mostrou como estão sendo tratados os usuários daquela região. De acordo com o legislador, a realização dos procedimentos médicos são oferecidos de forma improvisada, muitos são realizados fora dos  próprios consultórios. 

" Fui convidado a visitar as atuais instalações da Niceu Dantas e pude constatar que o prédio não tem capacidade  nenhuma de ser um posto de Saúde.  Possui apenas um banheiro para os funcionários e usuários, sem distinção de sexo; um consultório médico,  que é revesado entre os profissionais. Durante a visita,  os pacientes presentes estavam  realizando a aferição da pressão na varanda", explicou.

Desde que a estrutura oficial foi demolida em 2013, com a promessa de construção de uma nova sede, a USF funciona irregularmente (como aponta laudo preliminar da Vigilância Sanitária ) em um imóvel alugado pela Secretaria Municipal de Aracaju. "Procurei a secretária de Saúde  e a resposta que obtive foi que ela não podia fazer nada. Essa foi a resposta. Aí vem a pergunta: quem pode fazer? Falta boa vontade. A vigilância Sanitária afirma que o local escolhido não serve para ser um posto. Os moradores querem a mudança imediata da USF", explicou o parlamentar.

Aparte

Ao ser questionado sobre as melhorias na Saúde do município, como a exemplo da  informatização dos prontuários nas unidades, Seu Marcos foi categórico: "do que adianta ter um sistema informatizado, se os usuários não realizam procedimentos básicos.  Do que adianta ter um sistema, se o exame de lâminas, que é o básico, do básico,  não é disponibilizado. O povo quer dignidade no atendimento, profissionais capacitados e  acesso a exames e medicamentos" , concluiu Seu Marcos.