"A votação expressiva que tivemos foi uma manifestação do povo”, afirma Emília
por Andrea Lima, Assessoria de Imprensa da parlamentar
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publicado
28/10/2024 07h00,
última modificação
04/11/2024 15h20
Ao fazer uso da Tribuna, no Legislativo Municipal, a vereadora Emília Corrêa (Patriota), que esteve concorrendo ao cargo de vice-governadora, lamentou o fato de a vontade popular não ter sido prevalecida. Foram exatos 457.922 votos de confiança depositados nas urnas pelos sergipanos na chapa encabeçada pelo Valmir de Francisquinho. Os números foram confirmados pelo TRE/SE e veiculados pela imprensa local.
Citando um trecho do Artigo 21. da Declaração dos Direitos Humanos da ONU, a parlamentar enfatizou que se tudo houvesse transcorrido normalmente, a quantidade de votos seria ainda maior. “Todo ser humano tem o direito de tomar parte no governo de seu país diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos, isso é o que diz na teoria, pena que, aqui em nosso estado, o sistema não colocou em prática, não quis respeitar, a verdade é essa. Mas o povo foi lá, mesmo consciente dos riscos, manifestar sua vontade nas urnas. Aliás, esses números seriam certamente bem maiores, se tudo tivesse ocorrido como deve ser, analisando como precedentes de decisões jurídicas em Sergipe, porque nas vésperas, diante da situação, os adversários ganharam alguns votinhos do Valmir”, declarou.
Em sua fala, Emília ainda citou como exemplo a situação de Eliane Aquino (PT), que disputou uma vaga na Câmara Federal (sub judice) nas Eleições. Neste caso, o Superior Eleitoral (TSE) acolheu o recurso da defesa. “Se não fosse dois pesos e duas medidas, a realidade seria diferente. Temos um exemplo recente com a Eliane Aquino, mas temos outros diversos casos jurídicos reais aqui mesmo. Em 2010, Rogério Carvalho (PT) participou do pleito dessa mesma forma, já em 2014 tivemos André Moura (UB), somente com Valmir de Francisquinho (PL) funcionou diferente? É realmente algo que nos deixa angustiados e para nos questionarmos”, afirmou.