“Uma cidade sem história é uma cidade sem memória”, declara Breno Garibalde

por Nayana Araujo, Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 12/12/2023 16h40, última modificação 13/12/2023 11h43
“Uma cidade sem história é uma cidade sem memória”, declara Breno Garibalde

Foto: Gilton Rosas

Na terça-feira, 12, o vereador Breno Garibalde utilizou o grande expediente da Câmara Municipal de Aracaju para trazer à tona a pauta do descaso com o Patrimônio Histórico da capital sergipana.

“Infelizmente, o que resta do nosso patrimônio histórico está sendo demolido e é urgente que providências sejam tomadas. São constantes as ocorrências de demolição desses imóveis, para a construção de estacionamento, principalmente na região central da cidade”, afirma Breno.

Através de imagens, o parlamentar citou exemplos de imóveis na avenida Barão de Maruim e no bairro São José, que estão sendo demolidos para a construção de pontos comerciais.

“Não é ilegal, mas qual o incentivo que o proprietário vai ter de manter o imóvel? Não existe incentivo nesse sentido e isso precisa ser mudado. Uma cidade sem história é uma cidade sem memória”, complementa o vereador.

Outra situação apontada pelo parlamentar é a falta de um setor específico na Prefeitura de Aracaju para tratar do tema.

“Precisamos sair do discurso e partir para a ação, porque o tempo está passando e o nosso patrimônio histórico está se acabando. A gente precisa valorizar a nossa história e por isso eu chamo atenção do poder público municipal para que seja criado um setor específico que cuide do nosso patrimônio”, cobra o vereador.

Por ser arquiteto e urbanista, a valorização da região central de Aracaju é uma preocupação constante do parlamentar.

“Outro ponto que merece nossa atenção é que com o início do período de matrículas da rede pública vai ocorrer novamente a situação de falta de vagas nas zonas Norte e Sul da cidade e vagas remanescentes na região central. Isso se dá por conta da falta de planejamento. Se a gente tivesse o nosso tão falado Plano Diretor, esse tipo de problema não existiria e se a gente não solucionar isso com urgência, não vamos dar conta dos outros problemas que virão”, afirma Breno.