“Síndrome da autoria interfere nas votações da CMA”, afirma Emília

por Andrea Lima, Assessoria de Imprensa da parlamentar — publicado 09/07/2020 11h13, última modificação 09/07/2020 11h13
“Síndrome da autoria interfere nas votações da CMA”, afirma Emília

Foto: César de Oliveira

Com 17 emendas parlamentares direcionadas à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) rejeitadas, a vereadora Emília Corrêa (Patriota), ressalta que o fator levado em consideração durante as votações (para rejeitar ou aprovar) na Câmara Municipal de Aracaju (CMA) não são as benfeitorias que as emendas proporcionam para a população, mas sim, quem é o autor (a) dela.

“O lado bom dessas votações é que elas revelam as pessoas. Essa falsa inconstitucionalidade que alegam nas emendas, na verdade, é uma forma de procurar argumento para votar “não”. É isso só ocorre pelo fato do projeto ser da oposição, de minha autoria. Esse real motivo da rejeição da emenda. É uma pena que não olhem o macro, que seriam os benefícios que traria para o povo”, argumentou a vereadora.

Entre as dezenas de emendas reprovadas, estão a que propõe um planejamento para a criação de um novo cemitério público municipal, para que desta forma, os munícipes garantam um sepultamento aos seus entes queridos de forma digna tendo em vista as precárias estruturas do único cemitério público, o São João Batista. E, a criação de programas (reformas e construção) de creches públicas, já que a erradicação da demanda de crianças nas creches municipais é medida primordial a garantir a oportunidade de educação desde a primeira infância, e, ainda, permitir a mãe e ao pai da criança a possibilidade de aperfeiçoamento funcional e intelectual que, certamente, aumentará a sua inclusão no mercado de trabalho.

Além dessas citadas acima, emendas como as que limitava os gastos com remuneração dos cargos em comissão em 1%; que previa educação ambiental e desenvolvimento sustentável; local de tratamento para adultos, jovens e crianças deficientes diagnosticados com câncer ou com microcefalia; impactos sociais, econômicos e psicológicos nos servidores públicos afetados ou contaminados com o vírus COVID-19, bem como fornecer assistência psicológica; 22° medir oficialmente a redução da renda da população aracajuana provocada pela pandemia do COVID-19 e promover um plano de retomada econômica, todas foram rejeitadas.