“Nossa intenção não é sobressair uma categoria entre as outras”, diz o vereador Pastor Diego
Abrir caminhos para os diversos modais de mobilidade urbana na cidade de Aracaju é o que defende o vereador Pastor Diego (PP). O parlamentar esteve presente e participou nessa quarta-feira, 22, da Audiência Pública sobre a regulamentação do transporte complementar urbano no âmbito do município de Aracaju. O debate aconteceu na Câmara Municipal de Aracaju (CMA) e contou com a presença de diversas classes prestadoras do serviço de transporte de passageiros.
A questão de interesse público está no contexto da discussão que a Casa Parlamentar tem promovido para alterar o inciso XII do Art. 234 da Lei Orgânica municipal, por projeto de iniciativa do Pastor Diego. Com a nova redação, o Poder Executivo passaria a ter competência para conceder, permitir ou autorizar os serviços de transporte complementar urbano. Nessa modalidade, estariam incluídos mototáxis, táxis-lotação e transporte por aplicativo.
De acordo com o vereador, o transporte complementar não é uma inovação da cidade de Aracaju. É um modal de mobilidade urbana que já existe em diversas capitais do país, a exemplo de Salvador e Rio de Janeiro. “Nossa intenção, ao colocar essa discussão em pauta, não é sobressair uma categoria entre as outras. Precisamos fazer com que todos os agentes que compõem a mobilidade urbana possam ser respeitados e trabalhem de forma organizada. Esse é o nosso propósito”, enfatizou.
A posição do vereador Pastor Diego ressalta a necessidade de equilibrar interesses, promover uma regulamentação que beneficie a comunidade e proporcione um ambiente justo para os diferentes segmentos do transporte urbano. “O transporte complementar não é um setor invisível, é um setor que existe há mais de vinte anos. Precisa de respeito, atenção, ter visibilidade e reconhecimento”, ressaltou o parlamentar ao defender a coexistência de diferentes modais.
O debate continua e as discussões em torno do projeto prometem se intensificar nas próximas fases de votação. A sociedade aguarda ansiosamente para entender as possíveis mudanças e impactos que a regulamentação do transporte complementar urbano pode trazer para a dinâmica da mobilidade em Aracaju. “O conflito de interesses precisa ser moderado a fim de que todos sejam valorizados e possam exercer suas atividades com dignidade”, finalizou Diego.