“Nem na casa de Deus estamos seguros”, diz Anderson

por Camila Sousa, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 04/05/2017 14h10, última modificação 20/11/2017 16h58
“Nem na casa de Deus estamos seguros”, diz Anderson

César de Oliveira

A ação de criminosos durante celebração da missa na Paróquia São Mateus, localizada no bairro Aruana, no último fim de semana, não passou despercebida pelo vereador Anderson de Tuca (PRTB). Em tom de indignação, o parlamentar destacou a ousadia dos três indivíduos que interromperam a missa e fizeram um arrastão levando dinheiro, celulares e bolsas de dezenas de fiéis.

“Nem mesmo a casa de Deus está sendo respeitada pelos bandidos. A que ponto chegamos? Inacreditavelmente, bandidos com um facão em punho, e um revólver renderam fiéis na Zona de Expansão. Tudo isso dentro da igreja, durante a celebração da primeira missa da paróquia. Isso é o cúmulo do absurdo”, desabafou o parlamentar.

Segundo Anderson, a falta de segurança nos bairros de Aracaju, em especial, as zonas mais periféricas, são as mais carentes de policiamento. “Só o fato de ver uma viatura parada já inibe a ação dos criminosos, principalmente nessas comunidades mais carentes. E, quase não são vistas nessas regiões. A questão da intensificação das Rondas Ostensivas Táticas, por exemplo, precisa ser avaliada”, explanou.

Força Nacional

Ainda em pronunciamento, o vereador reforçou que esteve recentemente reunido com a cúpula da Segurança Pública composta pelo secretário-adjunto Coronel Andrade, André Baronto, coordenador das Delegacias de Polícia da Capital (Copcal), e o comandante do Policiamento da Capital, tenente-coronel Vivaldy Cabral, tendo como pauta a insegurança na cidade. “Um dos meus questionamentos durante a reunião foi a forma que a Força Nacional estava agindo. Fazer blitz não soluciona o problema. Pode até contribuir de alguma forma, mas não acho que seja a mais indicada. Esses policiais não vieram para colaborar? Então, que cumpram o seu papel. Precisamos de um policiamento mais ostensivo, de ações mais enérgicas. A criminalidade está fazendo o que bem quer, enquanto as pessoas de bem estão reféns dentro de suas próprias casas”, concluiu.