“Mesmo diante de um cenário de tragédia, Aracaju não conta com Plano de Mudanças Climáticas”, afirma Emília

por Camila Sousa - Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 15/05/2024 10h16, última modificação 04/11/2024 17h20
“Mesmo diante de um cenário de tragédia, Aracaju não conta com Plano de Mudanças Climáticas”, afirma Emília

Gilton Rosas

Fazendo um contraponto entre a tragédia que ocorreu no Rio Grande do Sul e uma recente pesquisa realizada pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), na qual afirma, que, das 27 capitais brasileiras, 15, incluindo Aracaju, não contam com o Plano de Mudanças Climáticas, a vereadora Emília Corrêa (PL) criticou, durante discurso na Casa Legislativa, o descompromisso de Edvaldo Nogueira (PDT) e acrescentou que tal atitude revela o descompromisso do gestor com pautas importantes e com o povo.
O estudo utilizou como base de pesquisas os sites de prefeituras e de outras instituições governamentais. As capitais que não contam com o Plano de Mudanças Climáticas são: Aracaju (SE), Belém (PA), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Goiânia (GO), Maceió (AL), Macapá (AP), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), São Luiz (MA) e Vitória (ES).
“Todo sofrimento e solidariedade envolvendo os nossos irmãos em RS são  indiscutíveis. Claro que não no mesmo nível, mas aqui, em nossa cidade, nós já vivemos esse problema de enchentes todos os anos, há décadas e nenhuma solução efetiva tem sido feita. O básico não estão fazendo, como alegam. Isso é muito grave. Não importa quem não faz, a gente tem que fazer. Ou será que foi preciso fazer uma pesquisa para o nosso gestor maior saber que é necessário ter um Plano deste, por exemplo, em uma cidade que sofre com alagamentos?” questionou.
Segundo Emília, sem ações regulares que minimizem os efeitos das chuvas, não é utopia achar que Aracaju também não sofra grandes consequências. “Quem anda diariamente pelas ruas da cidade sabe que nada tem sido feito de maneira cautelosa. Só depois. Depois das enchentes, alagamentos, aparecem os paliativos. Mas até quando isso vai servir? Até quando os aracajuanos(as) vão ficar enfrentando transtornos? Perdendo  trabalho por estarem ilhados, ou perdendo bens materiais? Estamos falando de uma gestão que está administrando a cidade há quase 16 anos. Isso, no mínimo, é absurdo”, pontuou.