“Gestão de Jackson Barreto foi péssima”, avalia Lucas Aribé
O vereador Lucas Aribé (PSB) utilizou a Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) na manhã desta quarta-feira, 2, para fazer uma avaliação da gestão, recém-concluída, do ex-governador de Sergipe, Jackson Barreto (MDB). Lucas afirmou que pediu votos para Jackson, votou nele, ajudou a elegê-lo e ficou decepcionado com o resultado.
Na opinião do vereador, o governo Jackson Barreto começou com problemas que só se agravaram, a começar pelo desrespeito ao servidor público. “Parcelou salário, dividiu salário, parcelou de novo, só não fez o principal que era dar o reajuste constitucional. Nenhum dos poderes conseguiu fazer com que o governador pagasse, nem mesmo o Tribunal de Contas. Em contrapartida, circularam notícias de que os estados do Nordeste tiveram aumento do Fundo de Participação e receberam mais dinheiro”, analisa Aribé.
“É claro que tiveram coisas positivas, mas, no geral, infelizmente, avalio como péssima a gestão de Jackson Barreto. Não teve planejamento e organização orçamentária; prejudicou os servidores; não melhorou os índices da educação como deveria; não resolveu a burocracia dos hospitais para diminuir as filas para cirurgias e atendimentos; não melhorou os índices ligados à assistência social e não cumpriu muitas das propostas de campanha”, acrescenta o vereador.
Para Lucas, um dos grandes problemas está nas promessas mirabolantes que os políticos fazem em época de campanha eleitoral. “Um político promete 10 hospitais, outro 15 e o que é pé no chão promete apenas cinco. Assim se dá a disputa. É muito difícil existir um plano de governo em que pelo menos metade das promessas possam ser realmente cumpridas”, avalia.
Aribé também criticou o fatiamento de cargos entre partidos políticos. “Ideologia partidária é algo que não existe. Acompanhamos um troca-troca constante de lado, pois o que vale é a conveniência. Quando um determinado candidato consegue a vitória, distribui cargos entre os partidos e essa distribuição é feita a Deus dará. As nomeações e não deveriam ser usadas como pagamento de favores políticos”, lamenta o vereador.