“Ficou parecendo que a ação foi para atrapalhar o movimento”, diz Isac sobre liberação dos táxis

por Bruna Cury, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 04/07/2017 09h30, última modificação 06/12/2017 15h03
“Ficou parecendo que a ação foi para atrapalhar o movimento”, diz Isac sobre liberação dos táxis

Assessoria do Parlamentar

No início dessa semana, um dos assuntos tratados pelo radialista George Magalhães foi a postagem do Vereador Isac Silveira (PCdoB) fez em seu Facebook, no final de semana, sobre a liberação dos taxis bandeira, rodarem como lotação na última sexta-feira, 30 de junho, dia da greve geral.

“Lamento profundamente a decisão do superintendente da SMTT de Aracaju, Aristóteles Fernandes que, pela segunda vez, autorizou os táxis bandeiras( em dia de GREVE GERAL) a rodarem como lotação na capital, no dia em que a classe trabalhadora (que ajudou decisivamente para a eleição de Edvaldo à prefeito de nossa capital) está nas ruas para lutar contra as reformas draconianas do governo corrupto e ilegítimo de Michael Temer. Se não temos condições de ajudar, ao menos, não atrapalhe quem está em luta!”, postou o vereador Isac.

Durante em entrevista na rádio, o vereador repetiu o discurso. “Na minha avaliação não foi uma avaliação produtiva. Ficou parecendo que a ação foi para atrapalhar o movimento. Uma coisa seria a liberação planejada, outra em cima da hora como foi, sem falar com os grupos que estavam a frente do movimento. Mesmo assim, se houve a intenção de atrapalhar a manifestação, não deu certo, apenas um pequeno grupo rodou".

O superintendente da SMTT, Aristóteles Fernandes, também participou da conversa. “A nossa função é gerir o transporte público da nossa cidade, assim como dar o direito as pessoas de irem aos seus trabalhos, especialmente, aquelas que dependem do transporte público. Esse foi um movimento pequeno e eu já sabia disso desde o início", explicou o gestor, que afirmou ainda que a decisão foi comunicada e aprovada pelo prefeito Edvaldo Nogueira.

Isac rebatou dizendo que não importava de quem havia sido a decisão. "Eu vou procurar saber de Edvaldo se essa orientação partiu dele, porque não entra na minha cabeça de que ele, que vem de movimentos, dar uma decisão como esta para tentar desconstruir uma ação que é para o bem do nosso país. Nossa posição é a favor do trabalhador, para que direitos que foram conquistados, também através de manifestações nas ruas, continuem sendo garantidos, desabafou o vereador, que tem mesma opinião de todos os representantes de movimentos e sindicatos.