“Eu, como professora, sei o quanto é importante a presença da categoria na rua”, diz Sonia Meire
A vereadora professora Sonia Meire esteve na vigília das/os profissionais da educação da rede pública estadual de Sergipe, que seguem em paralisação na porta da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese). A vigília, que começou ontem, 2, segue até o dia 5, em repúdio ao Projeto de Lei encaminhado pelo governador do Estado, Fábio Mitidieri, propondo 2,5% de reajuste linear.
Conhecida pela atuação histórica na defesa da educação pública, gratuita, de qualidade e acessível para toda a população, a professora Sonia Meire visitou a vigília na manhã da terça-feira para prestar solidariedade e fortalecer a luta das/os profissionais.
“Eu, como professora, sei o quanto é importante a presença da categoria na rua. Nós do PSOL também sabemos que é preciso convocar o apoio dos estudantes, das famílias, pois a luta da categoria é uma luta de todos. É uma luta por um salário digno, pela valorização do professor e fundamentalmente pela escola pública”, destacou a vereadora.
Além da valorização das/os profissionais que constroem a escola pública, Sonia Meire também destacou a importância de toda a população de Sergipe acompanhar as agendas de luta pela educação pública em âmbito nacional. “Sem servidor, professor e professora, não tem escola pública. Temos que manter a vigília pela recuperação salarial, pela carreira, pela valorização e reconhecimento, e nos mantermos nas ruas hoje e sempre. E a nossa luta também é nacional, pela revogação da reforma da previdência, pela revogação da reforma trabalhista. Todo o meu apoio à luta sempre, à categoria, às/aos estudantes, que hoje estão sem aula porque seus professores e suas professoras estão lutando. Essa luta é nossa, é de toda a população sergipana e aracajuana. Sigamos firmes na luta, porque só a luta muda a nossa vida”, destacou Sonia Meire.
As professoras e os professores da rede estadual de ensino defendem um projeto de recomposição da carreira que seja proporcional à progressão, de 6% para nível superior, 7,5% para pós-graduado, 9,3% para mestre e 15% para doutores.