“É preciso olhar para o setor de bares e restaurantes”, alerta Breno Garibalde

por Felipe Martins, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 28/10/2024 15h09
 “É preciso olhar para o setor de bares e restaurantes”, alerta Breno Garibalde

Foto: Assessoria de Imprensa

Na manhã desta terça-feira, 23, em seu discurso na Sessão virtual da Câmara Municipal de Aracaju, o vereador Breno Garibalde (DEM) pediu um olhar atento para o setor de bares e restaurantes, que é um dos mais prejudicados com as medidas de restrição adotadas no Estado.

Ele citou a pesquisa da Associação de Bares e Restaurantes de Sergipe (ABRASEL) onde mostra que cerca de 78% desses estabelecimentos podem fechar devido às dificuldades financeiras de manter o funcionamento com horário reduzido.

“É um setor que está sofrendo bastante com as dificuldades financeiras. Muitos já fecharam e vários outros ainda podem fechar como mostra a recente pesquisa da Abrasel. É preciso que o governo apresente alguma solução para a categoria, para que essas pessoas possam se manter e manter seus funcionários como alguns outros estados estão fazendo”, destacou Breno.

O vereador também falou sobre a medida que o governo sinalizou, que foi uma linha de crédito em parceria com o Banese para o setor. “Sabemos que é melhor do que nada, mas o que mais me preocupa e também preocupa os empresários, é que eles não têm como fazer mais uma dívida sem nenhuma perspectiva de futuro e de findar essa pandemia”, ressaltou o parlamentar.

Na oportunidade do discurso sobre bares e restaurantes, Breno também destacou a situação dos comerciantes da Cinelândia que devido a uma nova decisão judicial, terão 15 dias para desocupar o lugar.

“Entendo que não podemos ter barracas físicas na faixa de areia e que não podemos gerar aglomeração. Porém, estamos passando por um momento muito delicado e precisamos dar uma alternativa para esses trabalhadores. Não é só mandar sair. Então, peço sensibilidade urgente nesses pontos e me coloco à disposição para debater soluções com os órgãos responsáveis e com os comerciantes”, disse Breno.