“Dois vereadores da CPI do Lixo assinaram requerimento e depois tentaram retirar as assinaturas”, afirma Aribé

por Assessoria de Imprensa do parlamemtar — publicado 15/03/2018 14h10, última modificação 15/03/2018 14h14
“Dois vereadores da CPI do Lixo assinaram requerimento e depois tentaram retirar as assinaturas”, afirma Aribé

Foto: César de Oliveira

Na manhã dessa quinta-feira, 15, o vereador Lucas Aribé (PSB) utilizou o Grande Expediente da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) para questionar sobre a escolha dos nomes que vão investigar as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) do lixo e da saúde. “Quero apenas me posicionar nessa Casa sobre o que tenho falado nas entrevistas e é apenas a opinião de um representante do povo que vive em um país democrático, que superou a época da ditadura - pelo menos em tese - e que entende que todos têm a liberdade de se expressar. Vou utilizar dessa prerrogativa e expressar minha opinião, doa quem doer, mas não tenho objetivo nenhum de atingir nem pessoalmente e nem politicamente qualquer colega”, explica Lucas.

 

O parlamentar lembra para a população que a CPI do lixo não foi instalada por força e vontade da mesa diretora, mas por decisão judicial, e a da saúde não é um pleito apenas da oposição. “Entendo que uma CPI que vai investigar o Poder Público Municipal ser composta por alguns membros da situação não é muito coerente. Dos cinco que estão lá, somente um votou a favor e quatro contra, mas desses quatro tivemos dois que assinaram o requerimento e quiseram retirar a assinatura sabendo que não podem porque o regimento da Casa proíbe. Todos conhecem o regimento”, aponta Aribé.

 

Lucas comentou que o presidente nomeia quem ele quiser, isso está no regimento e não se discute. “Só quero questionar a moralidade de uma comissão que vai apurar o Poder Executivo e tem nessa comissão o líder do prefeito, nada contra o político, cidadão e ser humano. Eu entendo que o líder do prefeito já tem tantas atribuições, uma missão difícil, árdua, estressante de defender essa gestão e ainda vai compor uma comissão investigativa. E como ele vai investigar o Poder Executivo? Estou apenas expressando a minha opinião e espero ser respeitado porque tenho compromisso com o povo, com a minha consciência, com o parlamento, com os colegas, e acima de tudo, com Deus”, conclui.