“As pessoas trabalham para viver e não vivem para trabalhar”, declarou Elber defendendo o fim da escala 6x1

por Anna Paula Aquino- Assessoria Parlamentar — publicado 27/11/2024 10h23, última modificação 27/11/2024 10h23
“As pessoas trabalham para viver e não vivem para trabalhar”, declarou Elber defendendo o fim da escala 6x1

Foto: Gilton Rosas

A PEC da escala 6x1 que tramita no Congresso Nacional foi pauta do discurso do vereador Elber Batalha (PSB) durante a sessão da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) dessa terça-feira, 26. Na ocasião, ele destacou a sugestão de reduzir impostos para os contratantes e até melhorar a qualidade de vida de diversos profissionais. 

 

O sistema 6x1 vem gerando diversos debates nas ruas e redes sociais. Sobre o assunto, o parlamentar se mostrou inteirado de pautas que cercam com fotos e fatos como o uso de trabalho infantil, além de polêmicas manchetes sobre o 13º na época da sua implantação. “Eu tenho visto muitas pessoas dizendo que isso vai quebrar o comércio, vai tornar inviável a indústria. Esse mês, discurso foi feito lá atrás quando na Inglaterra da revolução industrial se tentou proibir o trabalho infantil. Onde crianças eram usadas para gerir as máquinas com a desculpa que seus dedos eram mais finos. Assim, como aconteceu quando pensaram no 13º salário dizendo que seria desastroso”, comentou. 

 

Segundo Elber, o que se tem nessa jornada são trabalhadores cada vez mais cansados e sem aproveitar coisas simples da vida. “São pessoas que trabalham no shopping e não se encontram como marido e mulher, já que folgam aos domingos apenas uma vez ao mês e precisam tentar a sorte de conciliar as datas. Esses cidadãos não acompanham o passado do dia para a noite, eles entram com o dia claro e saem na escuridão”, declarou. 

 

Por fim, ele sugeriu o que acha correto em toda essa discussão. “Que não passe a modalidade 4x3 que propõe a emenda, mas temos que caminhar para que pelo menos 5x2 e uma jornada de trabalho de 36 ou 44 horas semanais. Que se dê compensação aos empresários por isso, como redução de impostos ou de algum agregado. Mas as pessoas trabalham para viver e não vivem para trabalhar”, concluiu.