“A Prefeitura tem a obrigação de pagar o piso salarial dos professores”, cobra Aribé
Mais uma vez o pagamento do piso salarial foi tema do discurso do vereador Lucas Aribé (PSB), na manhã dessa quarta-feira, 14, na Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), por considerar uma questão preocupante para os servidores do magistério de Aracaju.
“A última Lei que aprovamos aqui dando o reajuste para os servidores do magistério foi em 2016, durante a gestão de João Alves Filho, estabelecendo um piso de R$ 2.135,64 para os professores com carga de 40h semanais. De lá para cá já se vão dois reajustes de piso salarial, de acordo com a Lei Federal, mas o município de Aracaju não aplicou esses reajustes. Isso comprova uma perda de R$ 319,71para os profissionais da educação básica”, destacou.
Segundo Lucas, projetando o piso estabelecido para 2019 com o valor de R$2.743,65, os professores terão uma perda de R$ 608,01, uma diferença que dá um pouco mais de 28,4 de defasagem. “Qual a dificuldade da Prefeitura restabelecer o piso dos professores? E quanto mais o tempo passa e a prefeitura não fornece o reajuste, a situação se agrava e não é à toa que o Sindipema está buscando as medidas cabíveis para fazer com que ela pague o piso do magistério”, apontou.
Lucas explica que o Sindipema tem uma atuação importante na defesa dosprofessores do município e reforça que o piso não é um favor, e sim Lei. “Os professores não podem ficar com uma perda salarial desse tamanho. Isso é um absurdo e não adianta a prefeitura dizer que não tem condições de pagar, porque esse prejuízo só vai crescer. Até onde vai parar essa situação?”, questionou.
“A Prefeitura vai esperar chegar a que patamar? De 50% de diferença? Porque a projeção vai para a casa dos 28,4 e a gente não pode admitir isso. A prefeitura precisa arcar com as suas obrigações e o piso do magistério é uma delas”, concluiu.